Poupança (ou aforro) é a parcela do rendimento que não é gasta no período em que é recebida, devendo, por isso, ser guardada para ser usada num momento futuro. Normalmente, a poupança tem associado um benefício, denominado taxa de juro, ou seja, um rendimento que se recebe porque se adia o consumo, ou porque se poupa para um determinado objetivo. Fique a conhecer aqui alguns dos aspetos a que deve estar atento na gestão da sua poupança, como a rentabilidade, a garantia do capital investido ou a liquidez – a necessidade de ter o dinheiro disponível no momento em que dele irá precisar.
Garantir Capital e Rentabilidade
Procure garantir que o montante não distribuído da sua poupança possa gerar alguma rentabilidade, através dos juros. Tenha em atenção que a opção pelo pagamento faseado permite, no termo do contrato, o pagamento do capital remanescente ao titular ou aos seus beneficiários.
Garantir Liquidez
Garanta que a sua poupança inclui a possibilidade de resgatar parte ou a totalidade do capital, caso exista uma necessidade repentina de liquidez como, por exemplo, um acidente ou um problema de saúde. Nesse caso, pondere as seguintes opções:
- Escolher aplicações com capital garantido que conjuguem a possibilidade de mobilização antecipada (parcial ou total) sem penalizações de juros;
- Optar, em alternativa, por produtos com prazos mais curtos (por exemplo 3, 6 ou 12 meses).
Tenha em atenção que, normalmente, os produtos com rendas vitalícias não permitem, após a sua constituição, o resgate do valor total investido, isto é, não pode retirar a totalidade do dinheiro que foi investido na poupança (e que está a ser acumulado na mesma) para o usar para outro fim. O montante aplicado só pode ser recebido através do tipo de renda que definiu.
Evite ter grandes quantias à ordem. Qualquer pessoa, independentemente da idade, deve evitar ter uma elevada quantia de dinheiro na carteira, em casa ou na conta à ordem e tenha em atenção que os mais idosos correm riscos acrescidos devido a roubos ou situações em que são coagidos (por burla) a fazer levantamentos.
Se, no final do mês, a conta à ordem ficar com dinheiro de que não vai precisar, equacione fazer uma aplicação financeira, por exemplo, em depósitos a prazo. Esta opção pode garantir uma rentabilidade atrativa e a disponibilidade do dinheiro investido, com um risco mais baixo. Existem também opções de poupança automática, que podem ser associadas à sua conta ou aos cartões bancários. Estas opções podem ser ativadas nas agências dos bancos e/ou através do homebanking. Quando o montante investido atingir valores mais altos, uma parte pode ser utilizada para reforçar um PPR, um depósito a prazo ou uma poupança que tenha constituído.
Não se esqueça: Não deixe de analisar as várias alternativas existentes no mercado para as poder comparar e encontrar a solução que melhor serve as suas necessidades.