Estudar é um grande investimento e uma aposta no futuro que exige um esforço adicional sobretudo aos pais. Evite desequilíbrios nas contas familiares e comece desde cedo a poupar para fazer face a esses encargos. Quanto mais e mais cedo começar a poupar para este objetivo, menos terá depois de colocar de parte a cada ordenado mensal. O recurso ao crédito é também uma opção mas pode ser evitada se, desde cedo, iniciar um plano de poupança em prol dos seus filhos.
Tenha em conta que uma formação superior pode custar muitas dezenas de milhares de euros, nomeadamente, se for feita no estrangeiro, em universidades privadas ou se o aluno este estiver deslocado da sua área de residência.
Por exemplo, se conseguir poupar 50 euros por mês a partir do nascimento do seu filho, com uma rendibilidade anual média de 2%, quando este tiver 18 anos, terá acumulado mais de 11 mil euros, o que já lhe permitirá suportar parte dos custos médios da formação universitária.
Sempre que possível reforce esta poupança e sensibilize os seus familiares e amigos a contribuírem regularmente para que este desafio, indicando-lhes o NIB da conta do seu filho para receber os presentes de aniversário ou de Natal.
Algumas opções
Depósitos a prazo capitalizáveis: Os juros são reinvestidos no próprio depósito, em vez de irem para a conta à ordem. No período seguinte de contagem de juros, o valor sobre o qual incide o juro será maior, uma vez que ao capital inicialmente investido, acrescem os juros do período de contagem anterior e assim sucessivamente.
Contas poupança: Permitem reforços, programados ou pontuais, normalmente com capital e rendibilidade garantidos. A remuneração é próxima dos depósitos a prazo e tem a vantagem de a mobilização ser mais fácil que nos Planos Poupança Reforma (PPR). No entanto, as mobilizações antecipadas têm normalmente penalizações de juros.
Os depósitos a prazo capitalizáveis e as contas poupança são depósitos bancários não à ordem. Antes de subscrever estes investimentos, as respetivas condições devem ser-lhe previamente comunicadas pelo banco, através de uma Ficha de Informação Normalizada (FIN) específica, onde poderá consultar a rentabilidade, prazos, condições de capitalização, de renovação ou de reforço, entre outras informações.