Existem muitas opções e planos de poupança, ajustadas a cada família e individuo. Aquela que é a melhor opção de poupança para o seu amigo, não tem que ser necessariamente a solução ideal para si. Analise bem quais são as suas disponibilidades atuais e quais as suas necessidades futuras e ajuste o prazo de investimento às suas necessidades de liquidez ao longo do tempo.
As opções de poupança, em termos de prazo, podem variar entre curto, médio e longo prazo.
- Poupanças de curto prazo podem durar até 1 ano, por exemplo, para uma viagem.
- Poupança de médio prazo, de 2 a 3 anos, por exemplo para a educação dos filhos.
- Poupança de longo prazo, geralmente é superior a 3 anos e pode destinar-se à reforma.
São múltiplos os produtos financeiros disponíveis para aplicar as suas poupanças. Comece por identificar os seus objetivos (férias, educação, projetos de curto ou médio prazo, obrigações fiscais, reforma, entre outros) e depois defina os prazos e montantes de investimento.
Para objetivos de curto prazo procure soluções com maior liquidez, que lhe permitam movimentar ou aceder facilmente ao montante como, por exemplo, depósitos a prazo e fundos de investimento de tesouraria.
Para objetivos de longo prazo pode optar por soluções com uma maior rentabilidade mas que exigem uma maior exposição do património financeiro a ativos de risco, como obrigações e ações, ou soluções que apresentam vantagens fiscais (taxas de tributação reduzidas), como os seguros de capitalização ou os PPRs.
Algumas opções
Depósitos a prazo: Têm um um prazo de início e fim, após o qual receberá os juros do mesmo. O depósito pode ser automaticamente renovável, ou não, por idêntico período. Os depósitos a prazo são geralmente menos flexíveis que as contas poupança por não permitirem reforços. O cálculo do juro é geralmente simples e este é comummente depositado na conta à ordem, pelo que se o depósito a prazo se renovar, será pelo valor inicial (sem juros). Este tipo de depósitos pode ainda permitir ou não mobilizações antecipadas, as quais a ocorrerem, têm associada uma penalização de juros.
Conta poupança: Permite reforços, programados ou pontuais, normalmente com capital e rendibilidade garantidos. Os juros costumam ser reinvestidos na própria conta poupança, em vez de irem para a conta à ordem. Caso exista um período seguinte de contagem de juros, o valor sobre o qual incide o juro será maior, uma vez que ao capital inicialmente investido, acrescem os juros do período de contagem anterior e assim sucessivamente. A remuneração é geralmente inferior àquela dos depósitos a prazo e tem a vantagem de a mobilização ser mais fácil que nos Planos Poupança Reforma (PPR). No entanto, tal como nos depósitos a prazo, as mobilizações antecipadas estão associadas a uma penalizações de juros.
Seguros Financeiros sob a forma, ou não, de PPR: Podem encontrar-se investidos em diferentes tipos de ativos e, por isso, ter a garantia ou não de capital e remuneração. Podem ainda ter vantagens fiscais. Quando se reformar, se tiver um PPR, poderá optar por um complemento de reforma mensal (resgate periódico), em que só resgata o que efetivamente necessita, enquanto o remanescente continua investido e a rentabilizar. Defina beneficiários para o seu PPR, por exemplo, os seus filhos e/ou os seus netos.
Não se esqueça: Utilize os simuladores disponíveis nos sites ou apps dos bancos para conhecer a solução de poupança mais adequada para si ou fale com o seu banco. Alguns bancos têm também ferramentas que permitem identificar qual o esforço mensal de poupança que é necessário fazer, mediante o período de que dispõe para acumular poupança ou o montante que pretende poupar.